"Trata-se de uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres. Eu dedico este prêmio a todos os ativistas da Primavera Árabe", disse a jornalista iemenita Tawakkol Karman à rede de televisão árabe Al-Arabiya, sediada em Dubai, comentando o anúncio do prêmio Nobel da Paz. Karman é uma das figuras dos protestos populares no Iêmen contra o regime do ditador Ali Abdullah Saleh.
"Não esperava receber este prêmio e nem sequer sabia que minha candidatura havia sido apresentada", acrescentou.
Tawakkul Karman, 32, é mãe de três filhos e lidera o grupo de direitos humanos Women Journalists without Chains ("Mulheres Jornalistas Sem Correntes"). Além dela, foram premidadas a presidente da Libéria, Elle Johnson Sirleaf (que já foi vice-presidência do Citibank na África) e a também liberiana, Leymah Gbowee.