A sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Fortaleza, virou palco para a cobrança pública de R$ 400 milhões prometidos para o Brasil, há quase dois meses, pela presidente Dilma Rousseff para obtenção de terras e promoção da reforma agrária.
O recurso não chegou e, para pressionar o governo federal, cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) armaram redes e espalharam colchonetes nos corredores do órgão. Prometem só abandonar o local após a liberação dos investimentos para beneficiar três mil acampados e outros 300 assentamentos produtivos existentes.
Apesar da música tocada pelo grupo para tentar animar a jornada, o clima era mesmo de descrença com o futuro. "O governo Dilma não prioriza a reforma agrária no Brasil, muito menos no Ceará. O dinheiro prometido tem que ser logo garantido. Daí chega logo o fim do ano e não consegue ser aprovado para orçamento de 2012. Temos, por exemplo, mais de 200 mil trabalhadores rurais que estão sem terra só no Ceará. Um absurdo", critica Marcelo Matos, membro da direção do MST-CE.
A militante Sheila Rodrigues também mostra na fala sua indignação. Ela lamenta a situação de penúria que vivem atualmente alguns trabalhadores rurais no estado. Comenta que, não falta dinheiro apenas, mas sim vontade política dos gestores para execução de projetos. "Ano passado o Incra do Ceará teve até que devolver dinheiro por que deixou de cumprir com metas e planos", frisou Sheila. Ainda não há data, entretanto, de desocupação do Incra.
Após uma manhã de mobilização, o superintendente do Incra no Ceará, Djalma Pinto, recebeu os integrantes do movimento. "Também estamos esperando por esse recurso de R$ 400 milhões, mas tudo depende de uma votação de emenda no Congresso. Mas, os trabalhadores rurais não estão desassistidos. Temos 22 imóveis que já estão sendo viabilizados para reforma agrária. Serão mais de 800 famílias beneficiadas", afirma.
O recurso não chegou e, para pressionar o governo federal, cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) armaram redes e espalharam colchonetes nos corredores do órgão. Prometem só abandonar o local após a liberação dos investimentos para beneficiar três mil acampados e outros 300 assentamentos produtivos existentes.
Apesar da música tocada pelo grupo para tentar animar a jornada, o clima era mesmo de descrença com o futuro. "O governo Dilma não prioriza a reforma agrária no Brasil, muito menos no Ceará. O dinheiro prometido tem que ser logo garantido. Daí chega logo o fim do ano e não consegue ser aprovado para orçamento de 2012. Temos, por exemplo, mais de 200 mil trabalhadores rurais que estão sem terra só no Ceará. Um absurdo", critica Marcelo Matos, membro da direção do MST-CE.
A militante Sheila Rodrigues também mostra na fala sua indignação. Ela lamenta a situação de penúria que vivem atualmente alguns trabalhadores rurais no estado. Comenta que, não falta dinheiro apenas, mas sim vontade política dos gestores para execução de projetos. "Ano passado o Incra do Ceará teve até que devolver dinheiro por que deixou de cumprir com metas e planos", frisou Sheila. Ainda não há data, entretanto, de desocupação do Incra.
Após uma manhã de mobilização, o superintendente do Incra no Ceará, Djalma Pinto, recebeu os integrantes do movimento. "Também estamos esperando por esse recurso de R$ 400 milhões, mas tudo depende de uma votação de emenda no Congresso. Mas, os trabalhadores rurais não estão desassistidos. Temos 22 imóveis que já estão sendo viabilizados para reforma agrária. Serão mais de 800 famílias beneficiadas", afirma.
Fonte: Diário do Nordeste via MST
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