Quem aparece publicamente nos protestos é o sindicato de trabalhadores rurais local ligado à Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar), mas quem estaria bancando tudo é o sindicato ruralista de Novo Progresso.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Trancamento da BR-163 foi armação para cancelar assentamentos
Quem aparece publicamente nos protestos é o sindicato de trabalhadores rurais local ligado à Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar), mas quem estaria bancando tudo é o sindicato ruralista de Novo Progresso.
2 comentários:
- Fagner Garcia Vicente disse...
- Este comentário foi removido pelo autor.
- 09 agosto, 2011
- Fagner Garcia Vicente disse...
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Cândido, há pouco mais de um ano, o Frank e eu impedimos o fechamento da BR-163 por assentados do PDS Terra Nossa, liderados e apoiados por fazendeiros da região. A ausência do Estado e a insegurança advinda dela era a pauta que unificava as partes contrárias. Qualquer forma de regularização, para eles, era melhor do que a constante incerteza que pairava e gerava pequenos e constantes conflitos (em duas semanas que ficamos lá, foram 4 mortes). Iniciamos um trabalho que (ao menos na área de Desenvolvimento) teve continuidade e, por algum tempo, conquistamos a confiança dos assentados.
Contudo, tu mesmo conheces bem as dificuldades que enfrentamos na arena jurídica, tanto internamente no INCRA (desde a postura medrosa da PFE), quando na via judicial.
O caso dos assentamentos criados na BR-163 exige uma ação de governo nos moldes da Arco de Fogo, com enfrentamento da cadeia econômica ilegal que domina a região e do exército paralelo mantido por madeireiros e grileiros, sob a batuta do Agamenon. Sem isso, não avançaremos e os assentados continuarão sendo usados para defender interesses que não são os seus. - 09 agosto, 2011