A semana foi de intensos protestos do povo iemenita. Dezenas de milhares de pessoas protestaram em Sanaa, capital do país, contra o retorno do presidente Ali Abdullah Saleh que se encotrava Arábia Saudita.
No interior, um grupo tribal de oposição ao regime derrubou a tiros um avião de guerra e capturou o piloto.
Carregando bandeiras e fazendo sinais de paz, os manifestantes pediam a saída de Saleh e marchavam a partir da "Praça da Mudança" gritando "Morte, morte".
"A questão é, se não podemos viver uma vida decente e digna, preferimos morrer", afirmou Khaled al-Mandi.
Os manifestantes disseram estar cansados da crescente pobreza, corrupção e falta de lei em um país onde duas em cada três pessoas sobrevivem com menos de US$ 2 por dia.
O retorno de Saleh enfureceu muitos cidadãos que acreditavam terem visto o líder pela última vez quando uma tentativa de assassinato em junho o forçou a voar para a vizinha Arábia Saudita em busca de tratamento médico. Mas ele retornou a Sanaa na sexta-feira (23) "carregando a pomba da paz e o galho de oliveira".
Antes do retorno dele, manifestantes tentando expandir o acampamento precário em Sanaa foram pegos em uma batalha entre forças de Saleh e soldados leais a um general dissidente. Ao menos 100 pessoas, principalmente manifestantes, foram mortas.
Carregando bandeiras e fazendo sinais de paz, os manifestantes pediam a saída de Saleh e marchavam a partir da "Praça da Mudança" gritando "Morte, morte".
"A questão é, se não podemos viver uma vida decente e digna, preferimos morrer", afirmou Khaled al-Mandi.
Os manifestantes disseram estar cansados da crescente pobreza, corrupção e falta de lei em um país onde duas em cada três pessoas sobrevivem com menos de US$ 2 por dia.
O retorno de Saleh enfureceu muitos cidadãos que acreditavam terem visto o líder pela última vez quando uma tentativa de assassinato em junho o forçou a voar para a vizinha Arábia Saudita em busca de tratamento médico. Mas ele retornou a Sanaa na sexta-feira (23) "carregando a pomba da paz e o galho de oliveira".
Antes do retorno dele, manifestantes tentando expandir o acampamento precário em Sanaa foram pegos em uma batalha entre forças de Saleh e soldados leais a um general dissidente. Ao menos 100 pessoas, principalmente manifestantes, foram mortas.
Na sexta-feira, mais 18 pessoas teriam sido mortas em confrontos entre os manifestantes e forças de repressão.
Também na sexta-feira, um avião americano não tripulado bombardeou o local onde se encontrava Anwar al-Awlaki, norte-americano radicado no Iêmen e tido pela Agência Central de Inteligência (CIA), como o maior propagandista de ataques terroristas contra os EUA.
A Arábia Saudita e os Estados Unidos apoiaram Saleh no passado supostamente para conter um braço da Al Qaeda, mas a crescente falta de leis gera temores de uma guerra civil que pode sacudir uma das nações que mais produzem petróleo no mundo.
A Arábia Saudita e os Estados Unidos apoiaram Saleh no passado supostamente para conter um braço da Al Qaeda, mas a crescente falta de leis gera temores de uma guerra civil que pode sacudir uma das nações que mais produzem petróleo no mundo.
Os EUA teriam planos de instalar na Península Arábica uma base de operações com aviões não tripulados para agir, sobretudo, no Iêmen. O ataque foi comemorado pelo governo de Barack Obama como a segunda maior vitória neste ano, depois da morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, em maio no Paquistão.