quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Servidores protestam em visita de Duvanier à UFPA


Na última sexta-feira, 04, esteve presente na Universidade Federal do Pará (UFPA) para as comemorações da Semana do Servidor promovida pela administração superior da universidade, o Secretário de Recursos Humanos do Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), Duvanier Paiva.
Representantes do SINDTIFES, do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - Pa (SINASEFE), da Associação dos Docentes da UFPA (ADUFPA)  do Sindicato Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado do Pará (SINTSEP), e da Central Sindical e Popular (CSP-CONLUTAS) protestaram contra as políticas que o governo Dilma vem desenvolvendo no serviço público federal.
As representações dos sindicatos solicitaram dar respostas às calúnias proferidas por Duvanier, que responsabilizou os movimentos grevistas e suas entidades nacionais pelo fato do governo não ter atendido as reivindicações das categorias. No entanto, não houve espaço democrático formal que contemplasse os servidores. Palavras de ordem como “Duvanier, cara-de-pau, cadê o dinheiro do serviço federal?” e “Oh Dilma, que papelão tem dinheiro para banqueiro e não tem pra educação”, deram o tom do protesto.
Ironicamente, Duvanier Paiva foi convidado para estar na mesa “Um novo olhar sobre as relações de trabalho do servidor público federal”. No discurso, o secretário ressaltou seu histórico no movimento sindical (Central Única dos Trabalhadores- CUT) e esforçou-se, em vão, para demonstrar como o governo federal vem se empenhando para melhorar a qualidade do serviço público. No entanto, na prática pode se notar a intransigência com que Dilma, e seu “negociador” Duvanier, trataram o funcionalismo público em suas greves neste ano.
O novo olhar do governo Dilma reflete o tratamento que os servidores públicos recebem. Ataques a seus direitos estão na ordem do dia. Até mesmo o direito à greve o governo do partido dos trabalhadores ameaça retirar dos servidores, ao recusar encaminhar as negociações com os técnico-administrativos em greve. E mesmo com nosso retorno ao trabalho, no dia 26 de setembro, ainda aguardamos um sinal de negociação de Duvanier e Dilma.
Fonte: SINDITIFES
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