São
Paulo, 28 de janeiro, inauguração do Museu de Arte Contemporânea. O Secretário
de Cultura do estado e nome mais cotado pelo PSDB como candidato à prefeitura
da capital em 2102, Andrea Matarazzo, põe o dedo na cara da estudante Arielli
Tavares, militante da ANEL.
O motivo: no local ocorria mais um protesto contra o massacre da PM de Geraldo Alckmin no Pinheirinho e pelas recentes ações desta mesma polícia na USP e na Cracolândia. Alckmin, que era esperado no evento, nem apareceu
.
Mais
o despreparo do Secretário, não é exclusividade dele. No mesmo dia, a revista Veja, através de seu colunista Reinaldo Azevedo, revelava a suposta identidade
da manifestante: “Quem é aquela mulher (…) cordata, suave, pronta para o
diálogo? (…) É Rafaela Martinelli, aluna da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas da USP e moradora do Crusp. É publicidade que ela queria, não?
Aqui está”.
A farsa de Veja e Reinado Azevedo foi
desmontada pelo blog Desculpem a nossa
Falha, que fez uma entrevista com Arielle que pode ser lida aqui.
Veja
abaixo, um vídeo do episódio: