quarta-feira, 18 de abril de 2012

Abril Vermelho tem interdição de estradas e ocupações de terras e prédios públicos em 20 estados


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Nesta semana, o MST realiza uma série de protestos na Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária para cobrar a realização da Reforma Agrária e pela punição dos responsáveis pela morte de 21 trabalhadores rurais assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, em operação da Polícia Militar, no Pará, em 1996.

Já foram realizados protestos em 20 estados e em Brasília, somando 45 ocupações de terra, onze ocupações de sedes do Incra, cinco protestos em prédios públicos, além de mais de 100 trancamentos de estradas, avenidas e ferrovias,  passeatas, vigílias e formação de acampamentos em vários pontos do país.

Trancamento de estradas: Ceará: fechamento BR 0-20 em Canindé; uma faixa da BR 222 em Fortaleza e na BR-116; Tocantins: TO-010 por uma hora e outras cinco rodovias federais; Mato Grosso: fechamento da BR-163 em Sorriso; Mato Grosso do Sul: fechamento da rodovia MS-134, há cerca de 10 quilômetros da sede do município de Batayporã; Rio Grande do Norte:  trancamento da rodovia BR 304; Pará: protesto na curva do “S”, onde aconteceu o Massacre de Eldorado e fechamento de 3 rodovias federais na região de Carajás; Alagoas: 17 rodovias foram fechadas em várias partes do estado por 3 mil manifestantes; Pernambuco: trancamento de rodovias em 15 pontos do estado e da ponte entre Petrolina e Juazeiro, no rio São Francisco;  Sergipe: fechamento de 14 rodovias; Rio Grande do Sul: 16 rodovias federias e estaduais trancadas simultaneamente; liberação do pedágio na rodovia federal Fernão Dias, trancamentos na BR 365, em Jequitaí e da BR 050; São Paulo: sete paralisações de trechos rodovias pelo estado, sendo que a rodovia Anhanguera foi paralisada em quatro diferentes trechos; Rio de Janeiro, cerca de 300 Sem Terra bloquearam a Av. Presidente Vargas, na altura do prédio do Detran, onde fica a sede do Incra no Rio; Bahia: foram fechadas duas ferrovias e sete rodovias federais. Houve bloqueios em pontos da BR-242, que liga as cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, na BR-116, próximo à cidade de Feira de Santana, na BR-110, próximo a Paulo Afonso, no norte do estado, em três localidades da BR-101 e em duas ferrovias importantes do estado, uma que liga Brumado a Sapeaçu e a outra perto de Juazeiro; Paraná: o MST trancou quatro rodovias; Piauí: 600 pessoas fecharam a principal rodovia que dá acesso à capital, Teresina; Maranhão: foram fechadas a BR 316 e a rodovia Belém Brasília; Rondônia: o fluxo na BR 364 ficou parado por 21 minutos.

Ocupação de prédios: Sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Brasília (desocupada a partir de uma liminar); Ceará: ocupação da sede do governo do Estado (já desocupada) e do Incra em Fortaleza(em curso); Piauí: ocupação do Incra em Teresina; Bahia: Superintendência do Incra em Salvador; Santa Catarina: sede do Incra em Florianópolis; Mato Grosso do Sul: Incra em Campo Grande; Rio de Janeiro: prédio do Incra; Sergipe: Incra em Aracaju; Maranhão: unidade avançada de Imperatriz; Paraíba: sede do Incra em João Pessoa; Rondônia: Unidade Avançada de Ji-Paraná; Mato Grosso: ocupação do prédio da Receita Federal; Paraná: acampamento em Curitiba; Alagoas: Os prédios da Receita Federal, Secretaria de Agricultura e do Instituto de Terras e Reforma Agrária (ITERAL) foram ocupados no início da manhã desta quarta-feira (18); Minas Gerais: acampamento na sede o Incra, em Belo Horizonte.

Ocupações de terra: Vários latifúndios também foram ocupados em Pernambuco (6), Rio Grande do Sul (2), São Paulo (1), Rondônia (1), Bahia (24), Paraíba (2); Mato Grosso do Sul (1); Minas Gerais (1); Sergipe (3).


As informações aqui contidas foram retiradas do sítio do MST.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

CAMILO TERRA disse...

Candido, a informação de 5 rodovias federais aqui no Tocantins interditadas é equivocada, nem esse nº de rodovias federais o Estado possui, rsrs. Aqui só bloquearam mesmo a TO 10 no dia 17.04.
Vi que esta informação está no site do Mst mas realmente não é verdadeira.

Cândido Cunha disse...

Valeu Camilo. Vou colocar o MST como fonte das informações, pois pelo jeito nem todas são verdadeiras. Andei fazendo uma busca pelos jornais de vários estados e há algumas coisa truncadas, no que pese a parcialidade também desses meios. Um abraço