Esteve
em Santarém nesta sexta-feira, 20 de abril, a professora da Universidade
Federal do Amapá, Marinalva Oliveira, que disputa pela Chapa 1 a direção do
Sindicato Nacional dos Docentes das Intituições de Ensino Superior – ANDES.
Pela manhã, Marinalva ministrou uma palestra na Universidade Federal Oeste do
Pará (Ufopa), onde a princípio seria feito um debate com um representante desta
universidade, que na última hora avisou que não compareceria.
Marinalva
trouxe a caracterização do processo histórico de reconfiguração da universidade
brasileira a partir das orientações do Banco Mundial e que se estenderam numa série
de políticas educacionais nas últimas duas décadas.
Falando
para o movimento docente, a professora
fez várias intervenções em que correlacionou as precárias condições de trabalho na
Ufopa com as diretrizes emanadas pelos organismos internacionais e sua agenda
de mercantilização e desmonte da educação pública.
A
candidata ressaltou também como no
interior das Universidades os intelectuais acabam não se considerando
trabalhadores e não percebendo os mecanismos de cooperação com o Capital como
as fundações privadas, a substituição de técnicos administrativos por
estudantes sem qualquer direito trabalhista, formações curtas, professores com
grandes turmas de estudantes e dissociação do ensino da pesquisa e da extensão
foram destacados como exemplos e que foram sintetizados na frase “a conciliação de classes é um atraso para
luta docente e não existe conciliação de classes entre os trabalhadores e a
burguesia”.
Na
parte da tarde, Marinalva e o professor da Ufopa Enilson Souza, que também faz
parte da Chapa 1, estiveram reunidos com o Movimento Estudantil, entre os
quais, membros da Assembleia Nacional
dos Estudantes Livre (ANEL) e do DCE da Ufopa.
As
eleições para a direção do Andes serão nos dias 08 e 09 de maio em todas as
sessões sindicais.