Indicativo
de greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Ifes), por tempo indeterminado, a partir do dia 17 de maio. Essa foi uma das
deliberações da reunião do Setor das Ifes, realizada neste final de semana (21
e 22), que contou com a participação de quatro diretores nacionais e 48
representantes de 35 seções sindicais do ANDES-SN.
Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira - prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal-, a valorização do piso e incorporação das gratificações.
Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Ifes. Foi definida uma agenda de atividades.
Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira - prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal-, a valorização do piso e incorporação das gratificações.
Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Ifes. Foi definida uma agenda de atividades.
Agenda:
1º maio: Atos do dia do Trabalhador;
2 a 11 de maio: rodada nacional de assembleias gerais, para deliberar sobre o indicativo de greve nacional dos docentes das Ifes, por tempo indeterminado, a partir do dia 17 de maio;
12 de maio: reunião do setor das Ifes em Brasília, para deliberar sobre a deflagração da greve nacional;
14 e 15 de maio: rodada nacional de assembleias gerais (AG), para deflagração da greve em cada instituição, incluindo na pauta: a transformação daquela AG em AG permanente de greve; instalação do comando local de greve; definir o protocolo de comunicação de entrada em greve na respectiva Ifes; indicação do representante no Comando Nacional de Greve;
17 de maio: deflagração da greve nacional dos docentes das IFES.
Na próxima reunião entre o ANDES-SN e o governo, que acontece na quarta-feira (25), o Sindicato Nacional irá reiterar na mesa a indignação dos docentes pelo descumprimento do Acordo (no que diz respeito ao prazo conclusivo sobre a reestruturação de carreira) e em relação à postura intransigente, que os representantes do governo têm demonstrado, descaracterizando o processo de negociação.
Os representantes do setor das Ifes aprovaram ainda por unanimidade que o ANDES-SN exija do governo uma mudança de postura e agilidade no calendário.
1º maio: Atos do dia do Trabalhador;
2 a 11 de maio: rodada nacional de assembleias gerais, para deliberar sobre o indicativo de greve nacional dos docentes das Ifes, por tempo indeterminado, a partir do dia 17 de maio;
12 de maio: reunião do setor das Ifes em Brasília, para deliberar sobre a deflagração da greve nacional;
14 e 15 de maio: rodada nacional de assembleias gerais (AG), para deflagração da greve em cada instituição, incluindo na pauta: a transformação daquela AG em AG permanente de greve; instalação do comando local de greve; definir o protocolo de comunicação de entrada em greve na respectiva Ifes; indicação do representante no Comando Nacional de Greve;
17 de maio: deflagração da greve nacional dos docentes das IFES.
Na próxima reunião entre o ANDES-SN e o governo, que acontece na quarta-feira (25), o Sindicato Nacional irá reiterar na mesa a indignação dos docentes pelo descumprimento do Acordo (no que diz respeito ao prazo conclusivo sobre a reestruturação de carreira) e em relação à postura intransigente, que os representantes do governo têm demonstrado, descaracterizando o processo de negociação.
Os representantes do setor das Ifes aprovaram ainda por unanimidade que o ANDES-SN exija do governo uma mudança de postura e agilidade no calendário.
Fasubra
informa estado de greve ao goverrno
Dirigente da Federação dos
Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra Sindical) estiveram reunidos
na última quarta (18) com integrantes da Secretaria de Relações do Trabalho do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), quando foram recebidos
pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e membros da equipe e
também do MEC.
Já ao início da reunião, a coordenadora-geral da Fasubra, Janine Vieira, apresentou os novos membros da direção da Federação e informou os presentes sobre as resoluções do XXI Confasubra. Entre elas, a definição de calendário de lutas, a deflagração de estado de greve e que a categoria tem como prazo para o governo apresentar proposta concreta o dia 30 de maio.
A Fasubra esclareceu que a categoria está bastante insatisfeita com os salários, e prova disso é que os novos servidores efetivos permanecem pouco nas universidades, pois logo que passam em outros concursos, deixam as Instituições federais (IFES). A Federação cobrou do governo uma posição sobre o reajuste salarial, já que a categoria encontra-se com os salários congelados desde 2010, mesmo após ter participado de 50 reuniões com o Governo Federal.
Também foram tratados na reunião itens correspondentes à Portaria Nº 13 (vale alimentação), elevação do piso para três salários mínimos, e a retomada dos trabalhos da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), e os reajustes dos aposentados.
Falando pelo Governo, a secretária-adjunta da SRT, Marcela Tapajós, saudou a nova direção, recuperou a história da reestruturação iniciada em 2005; reconheceu que em 2011 a Fasubra foi prejudicada por não ter tido reajuste garantido no orçamento e comprometeu-se a fornecer à Direção Nacional da Fasubra o relatório da reunião havida em 18 de janeiro deste ano sobre o Plano de Carreira (PCCTAE).
Marcela reforçou o discurso do Governo de que a crise econômica internacional tem suscitado prudência ao analisar as pautas dos servidores, e reconheceu que é importante que o governo apresente uma contraproposta para os técnico-administrativos em educação das IFES.
Por sua vez, o secretário Sérgio Mendonça, disse que no caso do reajuste do piso, o “governo não vai aprovar sem uma escolha estratégica”. De acordo com Mendonça, em 2003 e 2004, quando houve negociações com trabalhadores, as condições de trabalho eram outras e acrescentou que o olhar do governo agora é para ações de curto e médio prazo.
O secretário afirmou ainda que não irá apresentar propostas que não beneficiem o conjunto dos trabalhadores, e que o prazo com o qual a Administração Pública trabalha é 31 de julho.
Fonte: Andes-SN
Leia também: Marinalva Oliveira: “A conciliação de classes é um atraso para luta docente”
Já ao início da reunião, a coordenadora-geral da Fasubra, Janine Vieira, apresentou os novos membros da direção da Federação e informou os presentes sobre as resoluções do XXI Confasubra. Entre elas, a definição de calendário de lutas, a deflagração de estado de greve e que a categoria tem como prazo para o governo apresentar proposta concreta o dia 30 de maio.
A Fasubra esclareceu que a categoria está bastante insatisfeita com os salários, e prova disso é que os novos servidores efetivos permanecem pouco nas universidades, pois logo que passam em outros concursos, deixam as Instituições federais (IFES). A Federação cobrou do governo uma posição sobre o reajuste salarial, já que a categoria encontra-se com os salários congelados desde 2010, mesmo após ter participado de 50 reuniões com o Governo Federal.
Também foram tratados na reunião itens correspondentes à Portaria Nº 13 (vale alimentação), elevação do piso para três salários mínimos, e a retomada dos trabalhos da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), e os reajustes dos aposentados.
Falando pelo Governo, a secretária-adjunta da SRT, Marcela Tapajós, saudou a nova direção, recuperou a história da reestruturação iniciada em 2005; reconheceu que em 2011 a Fasubra foi prejudicada por não ter tido reajuste garantido no orçamento e comprometeu-se a fornecer à Direção Nacional da Fasubra o relatório da reunião havida em 18 de janeiro deste ano sobre o Plano de Carreira (PCCTAE).
Marcela reforçou o discurso do Governo de que a crise econômica internacional tem suscitado prudência ao analisar as pautas dos servidores, e reconheceu que é importante que o governo apresente uma contraproposta para os técnico-administrativos em educação das IFES.
Por sua vez, o secretário Sérgio Mendonça, disse que no caso do reajuste do piso, o “governo não vai aprovar sem uma escolha estratégica”. De acordo com Mendonça, em 2003 e 2004, quando houve negociações com trabalhadores, as condições de trabalho eram outras e acrescentou que o olhar do governo agora é para ações de curto e médio prazo.
O secretário afirmou ainda que não irá apresentar propostas que não beneficiem o conjunto dos trabalhadores, e que o prazo com o qual a Administração Pública trabalha é 31 de julho.
Fonte: Andes-SN
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