“(…) Eu acredito que os jovens sem futuro um dia vão pegar em armas e pendurar os traidores deste país na praça Syntagma, assim como os italianos fizeram com Mussolini em 1945“.
“O governo de Tsolakoglou
acabou com a possibilidade de eu poder sobreviver com
uma pensão digna, que paguei sozinho durante 35 anos sem nenhuma ajuda do Estado. E, sendo que a minha idade
avançada não me permite reagir de forma
dinâmica (embora se um colega grego pegasse uma Kalashnikov, eu estaria bem atrás dele), não vejo
outra solução senão pôr, de forma digna,
fim à minha vida, para que eu não me veja obrigado
a revirar o lixo para assegurar o meu sustento (…)”.
Trechos da carta de
Dimitris Christoulas, farmacêutico aposentado de 77 anos
que se suicidou esta semana com um tiro na cabeça próximo ao parlamento grego.
A morte de Dimitris provocou grande comoção e protestos na Grécia.