Um dia após o anúncio do
fim da greve de 26 dias dos trabalhadores da usina hidrelétrica de Jirau, um
novo e intenso conflito trabalhista se instalou em uma das principais obras do
Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Apesar do acordo firmado
entre a empreiteira Camargo Corrêa, responsável pela construção da mega-usina
no rio Madeira e o Sindicato dos Trabalhadores na
Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), a revolta tomou
conta da obra.
Na madrugada desta
terça-feira, 03 de março, pelo menos 30 alojamentos foram destruídos pelos
trabalhadores que abandonaram o local e se dirigiram em sua maioria para a
capital de Rondônia, Porto Velho.
A Força Nacional de
Segurança e a Tropa de Choque da Polícia Militar entraram na área, enquanto aos
milhares, os operários deixavam o lugar.
Em nota, a Camargo Correia
afirmou que “novos atos de vandalismo voltaram a ser praticados no
canteiro de obras” e que não houve mortes no local, mas o portal Rondônia Agora
informa que “um homem, ainda não identificado, mas que seria responsável pelo
setor de concreto, teve um infarto fulminante no local”. Também foi informada a
prisão de pelos menos 11 pessoas, “suspeitos” de estarem envolvidos no conflito.
O vídeo abaixo também é do
portal Rondônia Agora e da All Tv Amazônia e mostra as grandes dimensões do
incêndio no local:
Fontes: as principais informações e vídeo acima foram coletadas no sítio Rondônia Agora.