Pelo menos mil operários
da obra da hidrelétrica de Jirau, em
Rondônia, foram demitidos desde a suspensão da obra, na última terça-feira, quando
um incêndio destruiu parte dos alojamentos de funcionários da hidrelétrica.
A principal construtora
responsável pela obra, a Camargo
Corrêa declarou que os próprios trabalhadores pediram
desligamento e estão recebendo transporte para suas cidades de origem.
Pelo menos 17 operários da obra estão presos preventivamente por suspeita do envolvimento no incêndio. A Polícia Civil ainda procura 13 operários com mandados de prisão em aberto.
Pelo menos 17 operários da obra estão presos preventivamente por suspeita do envolvimento no incêndio. A Polícia Civil ainda procura 13 operários com mandados de prisão em aberto.
Por solicitação do Ministério
Público do Trabalho foi realizada uma inspeção na obra e hotéis para checar a
situação de segurança e acomodação dos trabalhadores.
O MPT denunciou que as
condições de alojamento dos operários levados para hospedagens em Porto Velho
eram desumanas e pediu a paralisação completa da obra. A juíza federal Maria
Rafaela de Castro, substituta da 8ª Vara do Trabalho, entendeu que eram fracas
as alegações apresentadas por três procuradores do MPT, que pediram uma liminar
para manutenção dos salários de todos os operários enquanto estivessem
paralisadas as obras e o pagamento de passagens para os estados de origem dos
operários que não são de Rondônia.