sábado, 7 de abril de 2012

1.000 demitidos em Jirau e Justiça nega pedido para paralisação da obra


Pelo menos mil operários da obra da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, foram demitidos desde a suspensão da obra, na última terça-feira, quando um incêndio destruiu parte dos alojamentos de funcionários da hidrelétrica.

A principal construtora responsável pela obra, a Camargo Corrêa declarou que os próprios trabalhadores pediram desligamento e estão recebendo transporte para suas cidades de origem.

Pelo menos 17 operários da obra estão presos preventivamente por suspeita do envolvimento no incêndio. A Polícia Civil ainda procura 13 operários com mandados de prisão em aberto.

Por solicitação do Ministério Público do Trabalho foi realizada uma inspeção na obra e hotéis para checar a situação de segurança e acomodação dos trabalhadores.

O MPT denunciou que as condições de alojamento dos operários levados para hospedagens em Porto Velho eram desumanas e pediu a paralisação completa da obra.  A juíza federal Maria Rafaela de Castro, substituta da 8ª Vara do Trabalho, entendeu que eram fracas as alegações apresentadas por três procuradores do MPT, que pediram uma liminar para manutenção dos salários de todos os operários enquanto estivessem paralisadas as obras e o pagamento de passagens para os estados de origem dos operários que não são de Rondônia.
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