Pelo menos 20 mil pessoas
são esperadas para uma Marcha organizada por entidades sindicais, estudantis e
populares na próxima quarta-feira, 24 de abril. A Marcha sairá do Estádio Mané
Garrincha às 9h até o Palácio do Planalto e Congresso Nacional, num trajeto de
aproximadamente cinco quilômetros.
A
mobilização vai denunciar a proposta ACE (Acordo Coletivo Especial) que permite
a livre negociação de direitos trabalhistas entre sindicatos e empresas, abrindo
caminho para a retirada de conquistas históricas previstas na CLT (Consolidação
das Leis Trabalhistas). Também vão cobrar a anulação da reforma da previdência
aprovada com dinheiro do mensalão e o fim do fator previdenciário sem a
aplicação da fórmula 85/95 que também prejudica as aposentadorias.
A marcha é organizada pela CSP-Conlutas, a tendência a CUT-Pode Mais, Intersindical, sindicatos e federações dos servidores públicos federais (Condsef, Andes, Fenasp, Fasubra, Asfoc, Sinasefe) e da iniciativa privada (petroleiros, construção civil, trabalhadores de alimentação), movimentos sociais populares (MST, MTL, MTST), trabalhadores da educação, entidades de aposentados e de estudantes (Anel), entre outras.
A marcha é organizada pela CSP-Conlutas, a tendência a CUT-Pode Mais, Intersindical, sindicatos e federações dos servidores públicos federais (Condsef, Andes, Fenasp, Fasubra, Asfoc, Sinasefe) e da iniciativa privada (petroleiros, construção civil, trabalhadores de alimentação), movimentos sociais populares (MST, MTL, MTST), trabalhadores da educação, entidades de aposentados e de estudantes (Anel), entre outras.
Abaixo, a plataforma política aprovada pelas
entidades que participam desta jornada:
- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a
precarização no trabalho;
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma
da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos
assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o
latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de
violência contra pobres e negros;
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
- Aumento
geral dos salários;
- Adoção
imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e
trabalho, sem redução salarial;
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e
dos recursos naturais do Brasil;
- Suspensão do pagamento da dívida externa e
interna aos grandes especuladores;
- Contra a criminalização das lutas e dos
movimentos sociais;
- Contra o novo código florestal / Em defesa do
meio ambiente;
- Contra toda forma de discriminação e opressão.