Se, ao
final desta história, você achá-la um absurdo é porque não conhece a Amazônia.
Por lá, manda quem pode. Quem não pode obedece. Ou é processado. Ou some.
Antes
de mais nada, um necessário comentário. O senso de Justiça, quando se refere ao
Pará, tem servido para proteger o direito de alguns mais ricos em detrimento
dos que nada têm. Mudanças positivas têm acontecido, graças à sociedade civil,
à imprensa e a promotores, procuradores e juízes que têm a coragem de fazer o
seu trabalho, mesmo com o risco de uma bala atravessar o seu caminho. Mas tudo
isso é muito pouco diante do notório fracasso até o presente momento.
Não
gosto de dizer que o Estado é “ausente” nessas regiões, seria um erro do ponto
de vista conceitual. Mas as instituições que servem para garantir a efetividade
dos direitos fundamentais da parcela mais humilde são mal estruturadas,
defeituosas ou insuficientes. Enquanto isso, aquelas criadas para garantir o
desenvolvimento econômico, seja através do agronegócio, do extrativismo ou dos
grandes projetos de engenharia, funcionam que é uma beleza.
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Sakamoto AQUI!