O
CBMERJ (Comando-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro) informou
na tarde desta segunda-feira que vai expulsar 13 bombeiros envolvidos no movimento
grevista em fevereiro deste ano. Entre eles está o cabo Benevenuto Daciolo, apontado como um dos
líderes da greve.
Em
nota, o Corpo de Bombeiros informou que, após análise dos relatórios do Conselho
de Disciplina, os 13 foram considerados "culpados por articulação em manifestações
de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à
prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de
conduta incompatível com a missão de bombeiro-militar".
O
grupo havia sido considerado culpado pelo Conselho Disciplinar da corporação,
que não tem poderes para decidir punições.
A greve da Polícia Militar do Rio de
Janeiro, iniciada no dia 10 de fevereiro, foi fortemente reprimida pelo governo
desde o início, com a prisão do cabo Daciolo e de mais 11 líderes do movimento
no presídio de Bangu 1. As prisões ocorreram sob a acusação de incitação à
greve e apoio ao movimento grevista dos policiais militares da Bahia.
Na Bahia, o líder da greve da Polícia Militar, Marco Prisco, além de outros grevistas, continuam presos sem acusação formal, o que comprova a caracterização de prisão política por parte do governo petista Jacques Wagner.
Na Bahia, o líder da greve da Polícia Militar, Marco Prisco, além de outros grevistas, continuam presos sem acusação formal, o que comprova a caracterização de prisão política por parte do governo petista Jacques Wagner.