Funcionário
estava fazendo hora extra quando foi atingido por equipamento de 24 toneladas
Atualizando a notícia: Em protesto contra morte na fábrica, trabalhadores da General Motors atrasam produção em duas horas 26/03/2012
Um
trabalhador da General Motors, em São José dos Campos, morreu neste sábado, dia
24, vítima de um acidente ocorrido dentro da fábrica. Ele foi prensado ao ser
atingido por uma ferramenta de 24 toneladas. Este é o segundo acidente fatal
ocorrido na fábrica em apenas três anos.
Antonio Teodoro Pereira Filho, 60 anos, trabalhava há 32 anos na montadora e morava em Jacareí. No momento do acidente, ele estava realizando hora extra no setor Prensa – linha A. O trabalhador foi encontrado, já desacordado, por volta das 9h, por companheiros de linha e levado pelo resgate ao Pronto Socorro da Vila Industrial e morreu após sofrer três paradas cardíacas.
Apesar da gravidade do acidente, a GM não acionou a perícia técnica nem a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), contrariando as normas de segurança do trabalho. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos está acompanhando o caso e aguarda a perícia para registrar Boletim de Ocorrência no 1. Distrito Policial, nas próximas horas.
De acordo com relato de trabalhadores que encontraram Antonio Teodoro, ele estaria operando uma ponte móvel, por meio de controle remoto. Uma ferramenta de 24,1 toneladas “balançou”, atingiu Antonio e o lançou contra uma mesa de ferramentas. Com isso, ele teve o corpo esmagado.
A GM vem adotando um sistema regular de hora extra para compensar as demissões ocorridas nos últimos meses. Com esta prática, a montadora reduz os custos com a mão de obra e aumenta a produtividade.
Em 2009, o trabalhador Aparecido Constantino morreu em acidente na GM também enquanto realizava hora extra.
“Mais uma vez a GM foi negligente. O ritmo de produção acelerado tem submetido os funcionários a situações que colocam em risco a segurança dos trabalhadores. Vamos exigir que a GM responda por mais esta tragédia”, afirma o presidente do Sindicato, Vivaldo Moreira Araújo.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos CamposAntonio Teodoro Pereira Filho, 60 anos, trabalhava há 32 anos na montadora e morava em Jacareí. No momento do acidente, ele estava realizando hora extra no setor Prensa – linha A. O trabalhador foi encontrado, já desacordado, por volta das 9h, por companheiros de linha e levado pelo resgate ao Pronto Socorro da Vila Industrial e morreu após sofrer três paradas cardíacas.
Apesar da gravidade do acidente, a GM não acionou a perícia técnica nem a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), contrariando as normas de segurança do trabalho. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos está acompanhando o caso e aguarda a perícia para registrar Boletim de Ocorrência no 1. Distrito Policial, nas próximas horas.
De acordo com relato de trabalhadores que encontraram Antonio Teodoro, ele estaria operando uma ponte móvel, por meio de controle remoto. Uma ferramenta de 24,1 toneladas “balançou”, atingiu Antonio e o lançou contra uma mesa de ferramentas. Com isso, ele teve o corpo esmagado.
A GM vem adotando um sistema regular de hora extra para compensar as demissões ocorridas nos últimos meses. Com esta prática, a montadora reduz os custos com a mão de obra e aumenta a produtividade.
Em 2009, o trabalhador Aparecido Constantino morreu em acidente na GM também enquanto realizava hora extra.
“Mais uma vez a GM foi negligente. O ritmo de produção acelerado tem submetido os funcionários a situações que colocam em risco a segurança dos trabalhadores. Vamos exigir que a GM responda por mais esta tragédia”, afirma o presidente do Sindicato, Vivaldo Moreira Araújo.
Atualizando a notícia: Em protesto contra morte na fábrica, trabalhadores da General Motors atrasam produção em duas horas 26/03/2012