O Chile foi palco da 36ª marcha estudantil por um ensino público gratuito e de qualidade na manhã desta quinta-feira, 29 de setembro, dois dias após as entidades representativas aceitarem o estabelecimento de uma mesa de diálogo com o governo.
A marcha foi convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech) e partiu da Universidade de Santiago, na zona oeste da capital, passou pela Alameda, principal via da cidade, em direção à Faculdade de Engenharia da Universidade do Chile.
De acordo com o jornal chileno La Tercera , nesta manhã, o ministro da Educação, Felipe Bulnes, esteve reunido com reitores das universidades do país para tratar sobre o retorno às atividades escolares.
O protesto teve adesão de trabalhadores da saúde e, segundo os carabineiros (policiais militares), o ocorreu de forma pacífica pelas ruas da capital.
A greve estudantil, que já dura cinco meses, conta com apoio de 89% da população, enquanto o presidente Piñera é aprovado por apenas 22%, o menor nível de um chefe de governo desde a redemocratização do Chile.